7 de junho 2013
Projeto GATI realiza capacitação em Agrofloresta
Estavam presentes indígenas das etnias Guarani Kaiowá, Terena, Pataxó e Tupinambá de Olivença, junto com servidores das CRs Funai de Dourados e Sul da Bahia.
O Projeto de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (GATI), realizou entre os dias 11 a 13 de junho no Distrito Federal, a capacitação em Agroflorestas para técnicos da Funai, Ministério do Meio Ambiente, gestores indígenas e outros atores envolvidos no Projeto. O curso foi coordenado pela consultora em agroflorestas para o Núcleo Pantanal/Cerrado do Projeto GATI, Jéssica Lívio, e pelo coordenador técnico do Projeto GATI, Robert Miller. Estavam presentes indígenas das etnias Guarani Kaiowá, Terena, Pataxó e Tupinambá de Olivença, junto com servidores das Coordenações Regionais da Funai de Dourados e Sul da Bahia, bem como servidores das coordenações Geral de Gestão Ambiental-CGGAM e de Promoção dos Direitos Sociais-CGPDS.
O objetivo principal da capacitação foi expor aos representantes de comunidades indígenas e gestores, um panorama de práticas sobre esta temática, por meio de visitas a experiências existentes em pequenas propriedades e sítios, nos arredores de Brasília. Os facilitadores da formação foram os anfitriões desses locais visitados.
No total, foram visitadas cinco experiências em diferentes estágios de implementação em Sistemas Agroflorestais. Os participantes puderam ver os cultivos e ouvir dos agricultores histórias de como começaram com a prática, e avaliação de diferentes possibilidades de formas de plantios, entendidos sob o conceito de Agrofloresta ou Sistema Agroflorestal.
Ao final do evento foi realizada uma avaliação com os participantes, como forma de incorporar em capacitações futuras sugestões quanto à metodologia utilizada e roteiro de locais visitados. Os participantes indígenas ressaltaram o aspecto prático da capacitação, através do contato com experiências concretas de Agroflorestas. O indígena Cleiton Sousa, da etnia Tupinambá de Olivença, que planta seringueira e cacau na sua terra indígena, informou que voltará à sua comunidade com a idéia de plantar árvores frutíferas ao redor dos pés de seringueiras. Desta forma, enquanto aguarda a seringa chegar à idade de produção de látex, terá frutas para alimentação ou comercialização.