3 de outubro 2014

Diauarum será a sede da conclusão da 1a Formação em Gestão Territorial no Xingu

Na ocasião, os jovens indígenas discutirão a gestão territorial na perspectiva da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (PNGATI).

Foram três anos de diálogo e produção de conteúdos sobre os desafios da gestão do território onde vivem as 16 etnias do Parque Indígena do Xingu (PIX). Os 32 jovens xinguanos já estão prontos para apresentar as pesquisas que desenvolveram durante os seis módulos do curso.

Entre os dias 8 e 24 de outubro acontece a conclusão do processo de Formação Território e Serviços Socioambientais no Xingu. O processo foi conduzido pelo Instituto Socioambiental (ISA) e a Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX) e foi dividido em seis módulos. O objetivo é através de um processo de discussão coletiva, fortalecer a percepções dos jovens na relação entre o universo indígena e não indígena e na construção de políticas para viabilizar a gestão do Território Indígena Xingu (TIX), na perspectiva da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (PNGATI).

Elaboração coletiva de mapas durante os processos de formação | Juan Doblas - ISA

Nesse sentido, a formação envolveu estratégias para ampliar as possibilidades de diálogo entre os povos do PIX e os não-indígenas, viabilizando essa construção coletiva de políticas. A formação buscou também alertar os jovens para a necessidade de se tornarem melhores mediadores e tradutores do mundo indígenas.

Os 32 indígenas que participaram de todo o processo educativo irão apresentar os trabalhos de conclusão de curso (TCC) com foco na prática de planejamento e uso da cartografia participativa para a gestão de um território. Os participantes também desenvolveram pesquisas sobre quarto grandes eixos: A origem do mundo e ocupação territorial; conhecimento e cultura; manejo de recursos naturais e organização sociopolítica.

Fonte: Instituto Socioambiental