Abelhas nativas da área Sateré Mawé

Mapeamento da polinização e caracterização dos produtos meliponículas

Ficha Técnica

Nome
Abelhas nativas da área Sateré Mawé
Objetivo
Abelhas Nativas da Área Indígena Sateré-Mawé: Mapeamento da Polinização e Caracterização dos Produtos Meliponiculas. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPQ /Organização dos Tuisás Sateré-Mawé dos Rios Marau e Urupadi
Modalidade
Apicultura
Principais Atividades
Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas - PDPI: Pi'rasem /Mercado Verde. Organização dos Tuisás Sateré-Mawé dos Rios Marau e Urupadi
Resultados
Mecanismos
Instrumento(s)
Bioma(s)
Amazônia
Etnia
Sateré-Mawé
Entidade executora
Entidade financiadora
Assoc. Indígena(s) envolvida(s)
Associação Indígena Vila Nova EPAT; Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawe CGTSM; Organização dos Agentes de Saúde Sateré-Mawé dos rios Marau e Urupadi MOMUPE; Organização dos Professores Indígenas Sateré Mawé dos Rios Andirá e Waikurapá OPISMA; Organização dos Professores Indígenas Sateré-Mawé dos Rios Marau e Urupadi WOMUPE; Organização dos Tuísas Sateré-Mawé dos rios Marau e Urupadi TUMUPE
Comunidades envolvidas
Rio Andira, Bom Jardim, Vila Nova, Marapata, Torrado, Ipiranga, Andirá, Fortaleza, Terra Preta, Barreirinha, Monte Sinai, Esperança, Jerusalém, São Benedito (CGETNO)
Contato
Palavras-chave
Abelhas

História

Há invasões na área, inclusive residindo na área da sede do posto que é motivo de disputa entre o município de Barreirinha e os índios. Esses que viviam ao longo do rio Andirá até sua foz foram compelidos a abandonar o baixo Andirá, devido as pressões da população do município, retirando-se para o alto do rio, só permanecendo aqueles que compravam suas próprias terras. A madeira tem sofrido corte indiscriminado, para a venda a regatões, tanto por índios, quanto por invasores. O território Sateré Mawé está imprensado entre os garimpos dos rios Andira e Paranari e os garimpos de Itaituba e Tapajós. Nos últimos eles têm sido abordados freqüentemente pelos garimpeiros e é visível a insistência e cobiça destesmhomens em entrarem na área Sateré Mawé em busca de outro nas cabeceiras dos rios. Os índios vivem do extrativismo e da agricultura de subsistência em áreas de permanente confronto com não indígenas em disputa de castanhais, seringais, madeiras, caças e pesca. Do potencial madeireiro que havia na área, pouco resta.

É uma área indígena “fechada”. Sua topografia é ligeiramente ondulada, com matas e campos naturais. Os Sateré Mawé são índios de floresta, habitam regiões centrais da mata, próximos às cabeceiras dos rios, que ai são igarapés estreitos com corredeiras e água fria.

Os índios Mawé dedicam-se ao extrativismo dos produtos comuns no Médio Amazonas que negociam com regatões ou com chefes de posto. A base da agricultura é a subsistência. O guaraná é o produto por excelência da economia Sateré, por ser o mais procurado e porque entre seus produtos comercializáveis é o que obtém maior preço no mercado. Além de agricultores, são também caçadores e coletores. Na agricultura se destacam os plantios de guaraná e as roças de mandioca. A farinha de mandioca é a base da alimentação e comercialização em larga escala para as cidades vizinhas Maués, Barreirinha e Parintins. Plantam para consumo próprio o jerimum, batata doce e uma infinidade de frutas, em maior escala, a laranja. Coletam na mata a castanha, vários coquinhos, formigas, lagartas cipós, palhas e outros produtos.

Depoimentos